sábado, 27 de abril de 2013

Eça de Queirós - Exposição na ESBF



O Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor constituiu um pretexto para lembrar a obra e o tempo de Eça de Queirós, através de uma exposição produzida pelo Instituto Camões, composta por 24 cartazes com um vasto e apelativo conjunto de informação que permite entender melhor o autor e a época, facilitando o estudo da sua obra, em particular "Os Maias" - leitura obrigatória para os estudantes do 11º ano.


A atualidade de alguns aspetos da sociedade queirosiana é lembrada neste excerto:

"Nas nossas democracias a ânsia da maioria dos mortais é alcançar em sete linhas o louvor do jornal. Para se conquistarem essas sete linhas benditas, os homens praticam todas as acções - mesmo as boas." in, A Correspondência de Fradique Mendes

Salienta-se a importância dos media nas sociedades democráticas, o que deve ser objeto de análise no próximo seminário queirosiano, promovido pela fundação homónima.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Partilha de leituras no Dia Mundial do Livro...


Os alunos do 10º 2 e do 10º 6 foram convidados a participar num debate/partilha de leituras centrado na ficção científica, mas com abertura a outros géneros literários.
Apesar de a sessão ter ficado aquém do que se pretendia: um debate, foi uma oportunidade para ficar a conhecer os gostos literários dos alunos e um pouco da sua opinião sobre a literatura de ficção científica.


quinta-feira, 18 de abril de 2013

Expansão de texto


A proposta de trabalho para os alunos da turma 3 do 9º. ano consistiu em completar um texto, escrevendo no mínimo 150 palavras. A atividade foi desenvolvida em grupo.
A melhor proposta de "expansão" do texto destacado a negrito, foi elaborada pelo grupo da Mafalda Silva, Pedro Gaspar e Sagarcumar:



Eu, que sou a interessada, raramente abro a boca. Porque a verdade é que não sei muito bem o que responder. Não se pode dizer que tenha grande vocação para o trabalho, essa é que é essa. Quando eu era pequena, nunca tive aqueles sonhos que todos os miúdos têm de quererem ser bombeiros, astronautas, sei lá que mais.
O meu único sonho, nestes anos todos, foi sempre acabar a escola o mais rapidamente possível(…).
As minhas colegas querem ser modelos, jornalistas de televisão, bailarinas do Big Show Sic, nadadoras salvadoras como nas Marés Vivas, atrizes de telenovela (…).
Quando eu era mais miúda, sonhava com um navio branco a deitar nuvens de fumo lá nos confins do mar, e embarcar nele para destinos de estranhos nomes, a Sildávia, por exemplo, que eu conhecia dos livros do Tintim, ou o Egipto, onde haveria de encontrar Radamés e apaixonar-me por ele atá à morte como a escrava Aída.
Depois cresci e comecei a pensar…  de maneira diferente e logo percebi que não era nada daquilo que eu queria ou desejava. Percebi que estava a ser muito infantil nos meus pensamentos.
Agora que sou mais velha, desejava ser camionista, viajar pela Europa com o meu veículo.
No fundo sempre pensei porque é que uma mulher não pode fazer trabalhos destinados aos homens.
Mais tarde, na adolescência, pensei em ser modelo, apesar de quando era mais nova achar as minhas colegas parvas em quererem ser isso.
Agora em adulta a minha carreira de modelo acabou.
Ok, a mudança de idade faz-me mudar muito de ideias, é verdade!
Agora decididamente quero ser escritora, por isso é que escrevi este texto, para contar como é difícil escolher uma profissão na adolescência e só em adulta é possível repousar e escolher o nosso ofício.

sábado, 6 de abril de 2013

Autores do mês de abril: Gonçalo Tavares e Gonçalo Cadilhe


Abril é o mês da leitura, pelo que decidimos escolher dois autores, que se têm destacado pela novidade e interesse da seua escrita: o romance e a crónica de viagens ficaram mais ricos com  a pulicação dos livros de Gonçalo Tavares e Gonçalo Cadilhe.