quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Poesia trovadoresca na BECRE





No dia 23 de Novembro contámos com a presença do ator Jorge Sequerra na BECRE para ler alguns textos de poesia trovadoresca da autoria de D. Dinis. O seu papel foi sobretudo conduzir os alunos numa deslocação à ambiência cultural da sociedade medieval portuguesa, no tempo de D. Dinis, usando de um estilo provocador muito próprio, que consegue captar a atenção dos alunos mesmo para textos "difíceis" como as "Canções de Amigo" e as "Canções de Amor".

D. Dinis, o rei Trovador










No dia 21 de Novembro, à semelhança do ano anterior, foi assinalado o Dia do Património de Odivelas, desta feita centrando as atividades desenvolvidas na figura do Rei D. Dinis, cujo 750º aniversário tem vindo a ser comemorado com exposições e outras atividades de caráter cultural.

Na BECRE, ficou exposta alguma informação dando conta da importância deste monarca e sobretudo do seu desempenho ao nível da criação literária, uma vez que ele é autor de vários textos de poesia trovadoresca, sobretudo Cantigas de Amigo e Cantigas de Amor. Algumas destas obras foram lidas, de forma expressiva, por alunos do 1º. ano do Curso Profissional de Técnico de Apoio à Infância e pelas professoras Eduarda Marques e Lurdes Cardoso.

Os alunos do 7º1 redigiram acrósticos, tomando como referência o ambiente de corte relacionado com o Rei e com o Mosteiro de S. Dinis (Odivelas), onde está o seu túmulo.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Autor de Novembro - Jorge de Sena



Poeta, ficcionista, dramaturgo, crítico, ensaísta, tradutor e professor universitário português, Jorge de Sena nasceu em Lisboa a 2 de Novembro de 1919. Homem de variadas "artes,"concluiu o curso de Engenharia Civil, mas fez o doutoramento em Letras/Literatura defendendo uma tese sobre Camões e o Soneto Quinhentista Peninsular, o que revela a sua inclinação para esta arte, a literatura, que ele lia e produzia. O seu sentido de liberdade e as suas convicções políticas custaram-lhe o exílio: primeiro no Brasil e depois nos EUA, onde lecionou Literatura portuguesa e onde acabou por falecer, em 1978, com 58 anos, sem ter tido o prazer de receber um convite oficial para regressar a Portugal, depois do 25 de Abril de 1974.

Estes e outros aspetos da vida de Jorge de Sena foram revelados pela sua admiradora incondicional, a mãe dos seus nove filhos e companheira de uma vida dedicada à Literatura: Mécia de Sena.

Dia de S. Martinho


O Dia de São Martinho foi assinalado na escola com a realização de trabalhos pelos alunos, nas aulas de Português e Oficina de Artes: da escrita para o desenho ou vice-versa, lá foram fazendo o seu percurso por esta tradição que remonta à Idade Média, tendo por base uma lenda muito interessante em torno da figura desse Santo. Os trabalhos, expostos na biblioteca, foram apreciados por todos os utilizadores e frequentadores da Biblioteca.

Deixamos aqui o registo de dois textos escritos por alunos da turma 2 do 8º ano:

Dia de S. Martinho

No Outono ele é,

A meio de Novembro,

Castanhas e água-pé

Isto é parte do que me lembro.

E há uma lenda, convém saber,

A lenda de S. Martinho,

E essa não tem nada a ver

Com castanhas ou com vinho.

Tem a ver com um homem de verdade,

Que certo dia um idoso ajudou

Sua capa cortou sem vaidade

E com ela o velho tapou.

Inês Silva




O Dia de São Martinho

No dia de São Martinho, a família junta-se para comer as castanhas e beber o vinho.

Todos juntos sentados em volta da mesa, num dia frio de inverno comem um bom jantar bem quente para aquecer.

Mas não comem muito, têm quer guardar espaço para as castanhas.

De seguida, comem as castanhas e brebem o vinho. Sabe-lhes bastante bem, mas ainda faltava a parte mais esperada desta noite: ouvir a história de São Martinho.

São Martinho era um bom homem. Era capaz de dar uma parte de si para ajudar os outros.

Até que um dia encontrou um pobre e ofereceu-lhe parte da sua capa. O pobre agradeceu, e nesse dia em que estava chuva, começou a fazer sol.

Assim é o serão de uma família feliz, que adora o Dia de São Martinho.

Bernardo Mendes

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Número puxa palavra

No âmbito do Clube de Poesia/Escrita Criativa, os alunos da turma 3 do 7º ano, produziram alguns textos, de que deixamos aqui um exemplo, da autoria dos alunos números 5, 8 e 26.
A atividade consistia em escrever um texto, coerente e com imaginação, em que todas as frases incluíssem um número, na sequência de um a dez.


Uma galinha está a chocar

dois ovos e

três dias depois de

quatro raposas terem tentado comê-la,

cinco cães foram ajudar a galinha,

seis meninos foram ver os ovos a abrir.

Sete gatos começaram a miar porque

oito baldes de água lhes foram atirados

nove homens foram secá-los e

dez peixes eles receberam.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Idosos... Avós e Avôs


No âmbito do PES, homenagearam-se Aqueles que os jovens associam mais facilmente à 3ª Idade. Idosos são as Avós e os Avôs para quem os nossos alunos escreveram poemas e textos evocando a sua disponibilidade, a sua generosidade e alguns traços do seu caráter, mostrando de forma particularmente sensível como eles são centrais na sua vida. Todos os alunos do 8º 2 responderam ao apelo de, volutariamente, expressarem a sua ideia sobre o avô ou a avó - símbolos do Dia Mundial da Terceira Idade. Escolhemos um texto, simples e curto entre os muitos contributos de qualidade que saíram da pena dos alunos desta turma.

O meu avô

Homem de poucas palavras, é um senhor:

* Honesto

* de personalidade muito forte

* Teimoso

* Solidário

* Boa pessoa para toda a gente

* Inofensivo

* Idoso

* o "homem da horta" és e serás sempre O MEU AVÔ

(Patrícia)