domingo, 29 de maio de 2011

Teolinda Gersão


Num mundo tão desequilibrado e onde escassa a harmonia, o amor afigura-se como uma força, talvez a única, capaz de garantir a existência do abrigo ao qual se espera sempre regressar.

Com um ar "doce e convencional, Teolinda Gersão fala do seu últtimo livro "A Cidade de Ulisses" e dos valores humanistas em desuso e por isso vivamente lembrados por figuras carismáticas, como Stephen Hessel, na sua última obra: "Indignai-vos".

Os livros da autora e as suas propostas em exposição no programa Câmara Clara que anuncia também o novo filme sobre a Vida e o Amor, a sua semente, denominado"A árvore da vida".

quinta-feira, 26 de maio de 2011

La Libération - a História falada em Francês

Uma sessão dinamizada, em francês, pela professora Clara Botelho, com a participação dos alunos do 9º2, para nos falar das razões que determinaram a escolha do dia 8 de Maio como um feriado nacional da França.



Os alunos acompanharam a leitura feita pela professora Clara Botelho, da carta de despedida de um jovem que foi executado pelos alemães.
A professora Clara Botelho mostra alguns livros que contêm testemunhos de pessoas que viveram a ocupação alemã, participando depois na festa da vitória dos AliadosNo final da sessão, os alunos foram convidados a preencher uma Ficha com informação sobre o conteúdo da sessão.







segunda-feira, 23 de maio de 2011

Onésimo Teotónio Almeida


Autor de crónicas e ensaios, açoriano de naturalidade, Onésimo Teotónio Almeida cultiva um olhar fino, com um humor muito natural, sobre o mundo que o rodeia, em parte devido à vivência no seio da cultura norte-americana, que o Câmara Clara nos revelou nesta noite de domingo, dia 22 de Maio de 2011.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Crescendo...(decrescendo) - Escrita criativa



O desafio lançado aos alunos da turma 2 do 9º. ano consistiu na elaboração de um texto, com sentido, iniciado por uma palavra com uma só letra, continuando com palavras de duas, três e mais letras, até terminar com uma palavra de quinze letras, em "crescendo". Tratou-se de um exercício que alguns alunos consideraram difícil, ainda que outros o tenham sentido como estimulante da sua capacidade inventiva e do seu domínio vocabular. Para os mais desenvencilhados, propusemos ainda o "decrescendo" que é o exercício inverso: começar o texto comuma palavra de quinze letras e terminá-lo com uma palavra de apenas uma letra.


Deixamos aqui alguns textos escritos por estes alunos:



E se uns eram assim,


outros, felizes, animados,


brincavam, sorridentes,


acompanhados, supreendendo,


imparavelmente, impacientemente...(Catarina S., Joana, Edson)



E tu, meu belo pudim,


como-te, delícia.


Devoro-te, desejando


loucamente apaixonar-me,


deliciando-me repetidamente,


apetitosamente, espontaneamente. (Ana Lúcia, Cátia Marisa)



A ti meu amor,


Quero contar, pedir-te desculpa,


Admitir-te sofrimento,


Necessidade incontrolada


Confessar-me-ei carinhosamente,


Apaixonadamente...(Ana Catarina R. , Inês T.)

terça-feira, 17 de maio de 2011

Salvador Dali - Autor de Maio


A obra de Salvador Dali é um marco na história do Surrealismo. A influência da arte do Renascimento é notória na valorização do desenho, bem definido, de todas as composições, onde se destaca a linguagem simbólica usada no tratamento de temas muito caros à Psicanálise.

A companheira Gala foi a musa inspiradora de muitas das suas obras e também uma admiradora incondicional do seu trabalho.
O reconhecimento da qualidade plástica dos seus trabalhos caminhou a par das muitas críticas feitas à sua postura pessoal e política, que mereceu a reprovação dos fundadores do movimento surrealista.

domingo, 8 de maio de 2011

Autor de Maio - Honoré de Balzac


Balzac é um marco incontornável no estudo do realismo literário. Nos seus escritos mostrou-se um profundo conhecedor da natureza humana e das características próprias da feminilidade, tal como era entendida no século XIX.

Porque estamos em Maio, escolhemos estas palavras para testemunhar a perspectiva de Balzac:

"O coração das mães é um abismo no fundo do qual se encontra sempre um perdão"

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O texto rasgado



O desafio colocado aos alunos da turma 1 do 9º. ano consistiu em completar um texto rasgado ao meio, conferindo-lhe um sentido lógico. Deixamos aqui um exemplo do trabalho realizado pelos alunos (o texto a bold foi "rasgado" para ser reescrito pelos alunos):

A Estrela (conto de Vergílio Ferreira) - original


"Um dia, à meia-noite, ele viu-a. Era a estrela mais gira do céu, muito viva e a essa hora passava mesmo por cima da torre. Como é que não a tinham roubado? Ele próprio, Pedro, que era miúdo, se a quisesse empalmar, era só deitar-lhe a mão. Na realidade, não sabia bem para quê.Era bonita, no céu preto, gostava de a ter. Talvez depois a pusesse no quarto, talvez a trouxesse ao peito. E daí, se calhar, talvez a viesse a dar à mãe para enfeitar o cabelo. (...)"


Texto reescrito


"Um dia, à meia-noite, ele viu-a. Era uma estrela brilhante que a essa hora passava mesmo por cima da torre. Até mesmo ele próprio, Pedro, que era miúdo, se a quisesse poderia roubar, mesmo que na realidade, não sabia bem para quê. Era bonita e cintilante e se depois a pusesse no quarto, talvez a trouxesse, mas para a dar à mãe para enfeitar o cabelo. (...)"

Ana Margarida, Miguel Araújo e Nuno Santos