quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Histórias com Direitos... e Cidadania










No dia 6 de Dezembro, quase em vésperas da comemoração da Declaração Universal dos Direitos do Homem, a Drª Cláudia Outeiro (IAC ) dinamizou uma sessão sobre Cidadania, enquadrada no trabalho que tem vindo a desenvolver com a turma 2 do 8º. ano, no âmbito da área disciplinar de Formação Cívica. Os alunos leram e conversaram sobre o conteúdo das histórias: "Sem título" de Inês de Barros Baptista; "Uma-Poça-Quase-Lago-Quase-Mar" de Raquel Palermo e a "Receita para fazer um ninho" de José Fanha - textos incluídos na coletánea "Histórias com Direitos".

domingo, 4 de dezembro de 2011

Alves Redol - Autor de Dezembro


No ano em que se comemora o centenário do nascimento de Alves Redol (29 Dez 1911), foi este o autor destacado para o mês de dezembro. Considerado um expoente do Neo-realismo português, Alves Redol utilizou esta corrente estética para afirmar a sua tomada de consciência dos problemas sociais. O respeito pelos direitos do Homem em geral e os da Criança, em particular é uma constante em toda a obra do Escritor, desde a sua estreia literária, em 1939, com "Gaibéus".

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Poesia trovadoresca na BECRE





No dia 23 de Novembro contámos com a presença do ator Jorge Sequerra na BECRE para ler alguns textos de poesia trovadoresca da autoria de D. Dinis. O seu papel foi sobretudo conduzir os alunos numa deslocação à ambiência cultural da sociedade medieval portuguesa, no tempo de D. Dinis, usando de um estilo provocador muito próprio, que consegue captar a atenção dos alunos mesmo para textos "difíceis" como as "Canções de Amigo" e as "Canções de Amor".

D. Dinis, o rei Trovador










No dia 21 de Novembro, à semelhança do ano anterior, foi assinalado o Dia do Património de Odivelas, desta feita centrando as atividades desenvolvidas na figura do Rei D. Dinis, cujo 750º aniversário tem vindo a ser comemorado com exposições e outras atividades de caráter cultural.

Na BECRE, ficou exposta alguma informação dando conta da importância deste monarca e sobretudo do seu desempenho ao nível da criação literária, uma vez que ele é autor de vários textos de poesia trovadoresca, sobretudo Cantigas de Amigo e Cantigas de Amor. Algumas destas obras foram lidas, de forma expressiva, por alunos do 1º. ano do Curso Profissional de Técnico de Apoio à Infância e pelas professoras Eduarda Marques e Lurdes Cardoso.

Os alunos do 7º1 redigiram acrósticos, tomando como referência o ambiente de corte relacionado com o Rei e com o Mosteiro de S. Dinis (Odivelas), onde está o seu túmulo.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Autor de Novembro - Jorge de Sena



Poeta, ficcionista, dramaturgo, crítico, ensaísta, tradutor e professor universitário português, Jorge de Sena nasceu em Lisboa a 2 de Novembro de 1919. Homem de variadas "artes,"concluiu o curso de Engenharia Civil, mas fez o doutoramento em Letras/Literatura defendendo uma tese sobre Camões e o Soneto Quinhentista Peninsular, o que revela a sua inclinação para esta arte, a literatura, que ele lia e produzia. O seu sentido de liberdade e as suas convicções políticas custaram-lhe o exílio: primeiro no Brasil e depois nos EUA, onde lecionou Literatura portuguesa e onde acabou por falecer, em 1978, com 58 anos, sem ter tido o prazer de receber um convite oficial para regressar a Portugal, depois do 25 de Abril de 1974.

Estes e outros aspetos da vida de Jorge de Sena foram revelados pela sua admiradora incondicional, a mãe dos seus nove filhos e companheira de uma vida dedicada à Literatura: Mécia de Sena.

Dia de S. Martinho


O Dia de São Martinho foi assinalado na escola com a realização de trabalhos pelos alunos, nas aulas de Português e Oficina de Artes: da escrita para o desenho ou vice-versa, lá foram fazendo o seu percurso por esta tradição que remonta à Idade Média, tendo por base uma lenda muito interessante em torno da figura desse Santo. Os trabalhos, expostos na biblioteca, foram apreciados por todos os utilizadores e frequentadores da Biblioteca.

Deixamos aqui o registo de dois textos escritos por alunos da turma 2 do 8º ano:

Dia de S. Martinho

No Outono ele é,

A meio de Novembro,

Castanhas e água-pé

Isto é parte do que me lembro.

E há uma lenda, convém saber,

A lenda de S. Martinho,

E essa não tem nada a ver

Com castanhas ou com vinho.

Tem a ver com um homem de verdade,

Que certo dia um idoso ajudou

Sua capa cortou sem vaidade

E com ela o velho tapou.

Inês Silva




O Dia de São Martinho

No dia de São Martinho, a família junta-se para comer as castanhas e beber o vinho.

Todos juntos sentados em volta da mesa, num dia frio de inverno comem um bom jantar bem quente para aquecer.

Mas não comem muito, têm quer guardar espaço para as castanhas.

De seguida, comem as castanhas e brebem o vinho. Sabe-lhes bastante bem, mas ainda faltava a parte mais esperada desta noite: ouvir a história de São Martinho.

São Martinho era um bom homem. Era capaz de dar uma parte de si para ajudar os outros.

Até que um dia encontrou um pobre e ofereceu-lhe parte da sua capa. O pobre agradeceu, e nesse dia em que estava chuva, começou a fazer sol.

Assim é o serão de uma família feliz, que adora o Dia de São Martinho.

Bernardo Mendes

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Número puxa palavra

No âmbito do Clube de Poesia/Escrita Criativa, os alunos da turma 3 do 7º ano, produziram alguns textos, de que deixamos aqui um exemplo, da autoria dos alunos números 5, 8 e 26.
A atividade consistia em escrever um texto, coerente e com imaginação, em que todas as frases incluíssem um número, na sequência de um a dez.


Uma galinha está a chocar

dois ovos e

três dias depois de

quatro raposas terem tentado comê-la,

cinco cães foram ajudar a galinha,

seis meninos foram ver os ovos a abrir.

Sete gatos começaram a miar porque

oito baldes de água lhes foram atirados

nove homens foram secá-los e

dez peixes eles receberam.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Idosos... Avós e Avôs


No âmbito do PES, homenagearam-se Aqueles que os jovens associam mais facilmente à 3ª Idade. Idosos são as Avós e os Avôs para quem os nossos alunos escreveram poemas e textos evocando a sua disponibilidade, a sua generosidade e alguns traços do seu caráter, mostrando de forma particularmente sensível como eles são centrais na sua vida. Todos os alunos do 8º 2 responderam ao apelo de, volutariamente, expressarem a sua ideia sobre o avô ou a avó - símbolos do Dia Mundial da Terceira Idade. Escolhemos um texto, simples e curto entre os muitos contributos de qualidade que saíram da pena dos alunos desta turma.

O meu avô

Homem de poucas palavras, é um senhor:

* Honesto

* de personalidade muito forte

* Teimoso

* Solidário

* Boa pessoa para toda a gente

* Inofensivo

* Idoso

* o "homem da horta" és e serás sempre O MEU AVÔ

(Patrícia)

domingo, 30 de outubro de 2011

Ruy Belo




Ruy Belo, poeta e ensaísta, foi o tema da conversa mantida, no programa Câmara Clara com Teresa Belo, a companheira, incondicional admiradora da sua escrita e respeitadora da sua missão criativa. O conhecimento e debate sobre a obra do autor estará no centro do Congresso Internacional a realizar na Gulbenkian nos dias 3 e 4 de Novembro.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Experiências com Leitura











No Dia da Biblioteca Escolar realizou-se a 1ªsessão de um trabalho articulado entre a Leitura e a Ciência, envolvendo alunos das tumas 1 e 3 do 8º ano, com a colaboração da professora de OED, Eduarda Marques. Os alunos fizeram leitura expressiva de textos de António Gedeão e realizaram uma experiência ilustrativa do poema "Lágrimas de Preta" deste autor. A professora Eduarda também nos brindou com a sua leitura (muito) expressiva de dois poemas e a professora Rosa Santos, colaboradora do Laboratório de Ciência ao Vivo, deu-nos uma explicação detalhada da experiência que os alunos foram realizando enquanto decorria a leitura.

Mês/Dia da Biblioteca Escolar: Clube de Poesia









Outubro é o "Mês da Biblioteca Escolar" e a RBE destacou o dia 24 para colocar em evidência a missão da BE, traduzida no lema : Biblioteca Escolar. Saber. Um Poder para a Vida. Nesse Dia organizámos na BE duas sessões dominadas pela articulação de trabalho entre turmas e áreas disciplinares/projetos: os alunos do 7º3 inauguraram o "Clube de Poesia/Escrita Criativa" no presente ano letivo com uma atividade designada"Número puxa palavra" e, no final da sessão, foam distribuídas coloridas pulseiras/fitas onde estava escrito o lema do Dia da BE - um trabalho levado a cabo, nas aulas de Oficina de Artes, sob a orientação da professora Paula Bandeiras, por alunos de outras turmas do 7º ano.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Gonçalo M. Tavares e João Tordo na Biblioteca José Saramago



Dois jovens escritores portugueses foram convocados para falar da sua relação com a escrita, dos livros já publicados e por publicar e da importância que teve para eles o conhecimento do Nobel da Literatura, José Saramago, principal razão por que se encontraram no espaço da Biblioteca Municipal de Loures, que tem o nome do escritor já falecido em Junho de 2010.
Gonçalo M. Tavares e João Tordo deixaram-nos, de forma muito clara, uma imagem do ofício da escrita como uma atividade que exige empenhamento e um trabalho regular, entediante por vezes, mas incontornável.

Falou-se do potencial criativo que surge em períodos de Crise e também da valorização da leitura e das bibliotecas, entendidas como espaços de "fuga" e de reforço do imaginário dos leitores.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Manuel da Fonseca - Centenário do nascimento


O autor Manuel da Fonseca não está tão presente entre os jovens leitores e alunos como seria desejável e merecido pelo significado da sua escrita, uma das mais importantes no contexto do movimento neo-realista da Literatura portuguesa.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Nobel da Literatura 2011

"Será verdade ou só um sonho meu?"

É com esta interrogação que o vencedor do Nobel da Literatura este ano, Tomas Tranströmer, remata o poema "Lisboa" escrito em 1966. Pouco conhecido em Portugal, o autor sueco parece ter retido alguns aspetos singulares da vivência social e política do nosso país, na década de 60, ainda sob o regime salazarista.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

João Aguiar - Autor de Outubro

Nascido em Lisboa a 28 de Outubro de 1943, João Aguiar faleceu há pouco mais de um ano, no dia 3 de Junho de 2010 deixando por concluir um livro sobre a revolução de 1383-85. A profissão de jornalista que exerceu em diversos jornais e revistas, conduziu-o à Literatura Juvenil, partilhando com os jovens a sua imaginação, bem patente nas histórias da coleção O bando dos quatro .
O amadurecimento da experiência da escrita, traduziu-se na publicação de alguns romances com um fundo histórico mais ou menos pronunciado, como acontece em Inês de Portugal; A voz dos deuses ou Comedores de pérolas, entre outros livros.
Quanto à sua última publicação, há que destacar o objetivo de chamada de atenção, num estilo irónico, para a proliferação de literatura "light" e uma utilização fácil e abusiva de "temas históricos" com um sentido essencialmente comercial, como acontece com os "best-seller" de Dan Brown, particularmente visado/caricaturado através do título do seu romance: O priorado do cifrão.

Neve - Orhan Pamuk



Trata-se de uma obra sobre a condição do poeta (Ka), cujo potencial criativo emerge indiferente à sucessão dos factos políticos, que constituem um pano de fundo para o cenário de uma insistente (e frustrada) busca do amor, a partir do reconhecimento afetivo encontrado numa história antiga e inacabada.

A existência do poeta pauta-se pela luta que vai travando contra o (seu) vazio da política e da religião, no sentido de preservar o ideal da justiça e a esperança na edificação de um país mais livre. A Turquia é palco da oposição entre o tradicionalismo islamita e o "secularismo" inflexível - um mundo fragmentado pelas múltiplas influências do Oriente e do Ocidente, incorporadas na personalidade e na escrita do próprio autor - um turco, galardoado com o Nóbel da Literatura em 2006, festejado nos EUA - o país onde se exilou.

Deste autor já demos aqui conta de outras leituras, onde a temática política e religiosa não é tão evidente mas que nos transporta para o mesmo universo literário e cultural: um espaço de profunda e questionada mudança de valores e rituais.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Agatha Christie - autora de Setembro






A "rainha do crime" ou "duquesa da morte", como é conhecida a romancista policial britânica, tomando como referência dois dos seus mais reputados títulos, tornou-se mundialmente famosa pelas características da sua escrita, sobretudo os finais surpreendentes e inesperados dos romances, e pelas personagens a que deu vida, com destaque para Hercule Poirot e Miss Marple. A sua longevidade (1890 - 1976) favoreceu uma experiência de vida que transportou para as múltiplas obras publicadas desde 1920, no rescaldo da Primeira Guerra Mundial, onde teve um papel ativo como enfermeira, ao lado do marido, combatente, o que influenciou de forma muito significativa a sua escrita.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Ilha Teresa

Não sendo conhecedora da escrita de Richard Zimler, tenho acompanhado a sua produção literária através das referências e críticas expostas e por alguma troca de opiniões com amigos e conhecidos.

A sua última publicação chegou até mim no mês de Junho, agradando-me desde logo por duas razões de ordem prática e estética: o formato e a capa, ambos atraentes para acompanhar as férias de verão.

Trata-se de um livro sobre e para jovens adolescentes que aos adultos, sobretudo pais, também interessa. Os acontecimentos desenrolam-se num tempo cronológico relativamente curto e a escrita segue uma lógica de diário, instrospectiva, analítca mas também muito descritiva, direi mesmo, às vezes, excessivamente descritiva! Mas são os anseios (e ansiedades) da jovem Teresa que nos invadem e transportam para um espaço redutor, claustrofóbico, onde borbulham emoções e sentimentos díspares e contraditórios, a (sua) ilha, de onde foi difícil para Teresa emergir.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Autora de Agosto - Isabel Allende

A publicação da obra A Casa dos Espíritos, há cerca de 30 anos, consagrou a carreira literária de Isabel Allende, que conta já com múltiplas e variadas obras, incluindo uma biografia parcial: O meu país inventado, numa escrita envolvente que nos transporta para uma época em que o engajamento político dominava a vida da escritora, ao contrário do que tem sido a tendência patente nas obras mais recentes, marcadas pelo génio ficcional da autora, dirigido até a um público juvenil ou perseguindo assuntos históricos mal conhecidos como sucede com a trama desenvolvida no romance Inês da minha alma.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Autor de Julho - Jean de La Fontaine



(Château-Thierry, e de Julho de 1621 - Paris, 13 de Abril de 1695)


La Fontaine estudou teologia e direito, mas destacou-se na literatura com as obras: Contos, o romance Os Amores de Psique e Cupido e Fábulas Escolhidas. Conviveu com os escritores Molière e Racine.
La Fontaine é considerado o pai da fábula moderna. À semelhança de Esopo, abordava, criticava e ensinava os homens através dos animais. A propósito da natureza da fábula, o autor francês disse: "É uma pintura em que podemos encontrar o nosso próprio retrato".

As fábulas, ouvidas e lidas enquanto crianças e posteriormente adultos, continuam a fazer parte do nosso imaginário literário. Recordemos aqui a fábula da cigarra e da formiga composta por La Fontaine e traduzida por Bocage, entre outros escritores, com destaque para A cigarra e a formiga.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A verdade das biografias



- Quais as verdades da escrita biográfica de Maria Teresa Horta sobre a Marquesa de Alorna, uma figura ímpar na história das "Luzes" em Potugal com quem a autora conviveu desde a sua meninice e que lhe foi sempre apontada como a avó inspiradora?

Esta obra tomou 13 anos à escritora, tornando-se uma companhia de quem foi muito difícil separar-se e cuja falta foi profundamente sentida, tal como aconteceu ao escritor Mário Cláudio quando, ao fim de 5 anos teve de "lançar" o seu biografado, Tiago Veiga, um poeta pouco conhecido que se desenvolve no início do século XX. A falta de elementos de referência, levou a anfitriã do programa, Câmara Clara, a insistir na sua tese de que se trata de uma completa e imaginativa criação de Mário Cláudio, à semelhança das suas obras anteriores.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Escrita criativa - Concurso


O encerramento do ano lectivo contou com uma "Mostra de Projectos", onde se destacaram alguns interessantes momentos de escrita e leitura de textos, pelos alunos do 3º ciclo e do secundário. No último dia de aulas foram divulgados os melhores trabalhos e entregues os respectivos prémios.

O 1º. prémio, ao nível do 3º. ciclo, coube ao poema escrito por uma aluna do 8º. ano:


Por que partiste amigo?
Amigo, como estás?

por que não me ouviste?

por que não me respondes?

Sinto agora que partiste!

Sinto agora uma grande solidão

Que abala o meu coração.

(...)

Recordo as brincadeiras do jardim...

Recordo bem aquela idade...

Percebo agora o que significas para mim...

Percebo agora o valor da amizade!


Mereceu o 2º. lugar, um "texto livre" de Guilherme Fonseca, aluno do 7º. 2:


O pequeno guerreiro

Viajava um guerreirozinho

Tão pequenininho

Que ninguém o temia.

Mas certo dia

Esse pequeno guerreiro

Encontrou um homem matreiro...

Pediu-lhe o guerreiro

Que o fizesse crescer:

O homem matreiro

Que aparentava ser

Um sábio verdadeiro

Aproveitou-se do guerreiro

E fê-lo crescer!

(...)

Do nada o guerreiro

Começou a diminuir,

Toda a gente olhava

E começou-se a ouvir:

"- Como pode isto acontecer?

Um guerreiro tão grande

A sua altura perder!"

A cidade esqueceu

A bravura do guerreiro

Que ajudou e nada esperou!

O guerreiro pensou:

"Julgaram-me pela aparência

E não pela essência."


No secundário, o 1º. lugar foi para o texto de Sara Bento do 10º. 2: "Amor-te até ao fim" e o 2º. prémio foi entregue à Joana Mendes do 10º. 1, pelo poema intitulado:

Eu e tu... o resto é sonho

Esse olhar brilhante

Que me ilumina naquelas noites frias de luar

Esse corpo fascinante

Que por ti me faz aclamar

(...)

Não saberia viver sem o teu ser...

Sem o grande arrepio...

Seria como se não pudesse mais ver

Apenas sentir aquele vento glacial... aquele frio...

terça-feira, 21 de junho de 2011

Antoine de Saint-Exupéry - Autor de Junho


O autor nasceu em Lyon, a 29 de Junho de 1900 e morreu no cumprimento de uma missão, durante a 2ª Guerra Mundial, no mar Mediterrâneo, a 31 de Julho de 1944. Escritor, ilustrador e piloto, a sua obra reflecte bem a interligação de todas estas vertentes do autor da obra Le petit prince (O Principezinho) - um livro para crianças mas com um teor filosófico e poético que se ajusta a todas as idades, atribuindo-lhe também um carácter intemporal. Por todos estes factores, a sua leitura integral está recomendada para os alunos do 3º. ciclo.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Frederico Lourenço e Maria Vlachou

Hoje, dia 19 de Junho 2011, o programa Câmara Clara levou-nos até à Grécia, com a sua riqueza cultural, feita de lutas e conquistas, em que as religiões turca e cristã/ortodoxa têm sido uma constante. A autora é grega e uma admiradora incondicional da sua cultura. Quanto a Frederico Lourenço, é um autor português, estudioso e conhecedor da cultura clássica. A Grécia, tal como Portugal, está a atravessar uma crise difícil que pode afectar também a sua identidade política e cultural.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Anne Frank - Autora de Junho



Anne Frank , de origem judaica, nasceu em Frankfurt em 12 de Junho de 1929 e morreu a 31 de Março de 1945 num campo de concentração. Anne Frank tornou-se um símbolo das vítimas do holocausto, experiência relatada no seu diário, escrito no "anexo secreto". Esta obra faz hoje parte das referências bibliográficas do 3º. ciclo.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

David Mourão Ferreira, "o Iluminador"

Os escritores Eugénio Lisboa e Fernando Pinto do Amaral, comissário do PNL fizeram a sua apologia da leitura e, em particular, da leitura de poesia. Como figura central do programa Câmara Clara esteve o grande poeta David Mourão Ferreira a quem os convidados prestaram homenagem lendo dois poemas: um de Teresa Rita Lopes que lhe é dedicado e de onde surgiu o epíteto de "o Iluminador" e o outro, lido pelo comissãrio do PNL da autoria do homenageado.
Houve tempo ainda para invocar Rosa Lobato Faria, na qualidade de "diseur" de poesia, na sua juventude, o que muito impressionou Fernando Pinto do Amaral, na sua juventude, e António Ramos Rosa, na dupla condição de artista da escrita e do desenho.

domingo, 29 de maio de 2011

Teolinda Gersão


Num mundo tão desequilibrado e onde escassa a harmonia, o amor afigura-se como uma força, talvez a única, capaz de garantir a existência do abrigo ao qual se espera sempre regressar.

Com um ar "doce e convencional, Teolinda Gersão fala do seu últtimo livro "A Cidade de Ulisses" e dos valores humanistas em desuso e por isso vivamente lembrados por figuras carismáticas, como Stephen Hessel, na sua última obra: "Indignai-vos".

Os livros da autora e as suas propostas em exposição no programa Câmara Clara que anuncia também o novo filme sobre a Vida e o Amor, a sua semente, denominado"A árvore da vida".

quinta-feira, 26 de maio de 2011

La Libération - a História falada em Francês

Uma sessão dinamizada, em francês, pela professora Clara Botelho, com a participação dos alunos do 9º2, para nos falar das razões que determinaram a escolha do dia 8 de Maio como um feriado nacional da França.



Os alunos acompanharam a leitura feita pela professora Clara Botelho, da carta de despedida de um jovem que foi executado pelos alemães.
A professora Clara Botelho mostra alguns livros que contêm testemunhos de pessoas que viveram a ocupação alemã, participando depois na festa da vitória dos AliadosNo final da sessão, os alunos foram convidados a preencher uma Ficha com informação sobre o conteúdo da sessão.