quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Novas leituras

No cinquentenário desta personagem da BD mais dois títulos para a BE/CRE:

O ANIVERSÁRIO DE ASTERIX E OBELIX
ASTERIX E OS NORMANDOS

Outras obras recentemente adquiridas:

ALMA, Manuel Alegre (obra escolhida para a 1ª. fase do CNL)
CAIM, José Saramago
TESTAMENTO DO SR NAPUMOCEMO, Germano da Silva
DAQUI A NADA, José Rodrigues dos Santos
NAS TUAS MÃOS , Inês Pedrosa
INÊS DE PORTUGAL, João Aguiar
CAPITÃES DA AREIA, Jorge Amado
DE PROFUNDIS VALSA LENTA, José Cardoso Pires
A MINISTRA, Miguel Real

A PIRATA, Luísa Costa Gomes
CASA DOS ESÍIRITOS, Isabel Allende
A CIDADE DOS DEUSES SELVAGENS, Isabel Allende
UM HOMEM COM UM GARFO NUMA TERRA DE SOPAS, Jordi Sierra i Fabri (obra escolhida para a 1ª. fase do CNL)

Um autor que faz as delícias dos/das mais românticos/as…


O DIÁRIO DA NOSSA PAIXAO, Nicolas Sparks

E ainda…

POESIAS DE FERNANDO PESSOA

Obras de divulgação científica:

MANUAL DE INVESTIGACAO EM CIENCIAS SOCIAIS
COMO REALIZAR UM PROJECTO DE INVESTIGAÇÃO
SENTENÇAS DA VIDA, (experiências de abusos e maus tratos sofridas por crianças).

PORTUGAL A QUENTE E FRIO (evolução do clima em Portugal)

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Do exílio não se regressa...

Na linha de uma eclética e sempre oportuna abordagem dos vultos da cultura nacional e internacional que se destacam na actualidade, o programa Câmara Clara deu visibilidade a uma das vozes proeminentes da América Latina: Luís Sepúlveda. O autor chileno, profundamente marcado pelo exílio a que os rumos da política interna do seu país natal o conduziram, transpôs para a literatura as suas experiências e o olhar de um mundividente saudoso da pátria, que a sua memória guardou em melancólicas representações, constituídas "histórias para vencer o esquecimento", como a que se apresenta com o sugestivo título, "Jantar com poetas mortos", em que se pode ler, num registo autobiográfico, a propósito de um encontro de amigos:

A todos nos deu para olhar o fundo do copo, procurando aí as palavras para reconhecer uma das verdades mais tristes, essa que nos revela o pior de fazer cinquenta anos, porque nessa idade os amigos começam a morrer.

Os amigos não morrem simplesmente:morrem-nos, uma força atroz mutila-nos da sua companhia e continuamos a viver com esses vazios entre os ossos. ("A Lâmpada de Aladino", p.29)

O mais recente romance de Luís Sepúlveda, A Sombra do que Fomos, distinguido com o "Prémio Primavera de Romance 2009", é um virtuoso exercício literário posto ao serviço de uma história carregada de memórias do exílio, de sonhos desfeitos e de ideais destruídos. Um romance escrito com o coração e o estômago, que comove o leitor, lhe arranca sorrisos e até gargalhadas, levando-o no fim a uma reflexão profunda sobre a vida." (Porto Editora)

Para os mais novos (e para os que já o não são tanto), destaca-se esta fábula, onde a ternura, o humor e a ironia se apresentam como um tempero na medida exacta dos valores, universais e humanistas, exemplarmente protagonizados pelos personagens desta história que, por acaso, ou talvez não, são animais e não humanos.

sábado, 14 de novembro de 2009

Em Novembro - Contaminação da Ciência pela Literatura

Rómulo de Carvalho foi professor, autor e divulgador científico e literário.
Nasceu em 24 de Novembro de 1906, em Lisboa. Estudou no Liceu Gil Vicente e, mais tarde, na Faculdade de Ciências. Em 1928 mudou-se para o Porto, onde se matriculou no curso de Ciências Físico-Químicas, na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, que concluiu em 1931. Passados três anos, iniciou a actividade docente no Liceu de Camões (Lisboa), continuando no Liceu D. João III (Coimbra) e, depois, no Liceu Pedro Nunes (Lisboa . A partir de 1946 foi um dos directores da Gazeta de Física, órgão da Sociedade Portuguesa de Física, cargo que exerceu até 1974. A sua produção no domínio da divulgação científica para os jovens foi bastante significativa.

Em 1956 publicou, com o pseudónimo de António Gedeão, o seu primeiro livro de poesia, Movimento Perpétuo (Coimbra), ao qual se seguiram outros livros. Em 1964, para comemorar o 4º Centenário do nascimento de Galileo Galilei, escreveu o "Poema para Galileo", que foi musicado e cantado por Manuel Freire, conhecendo uma grande expansão, tal como a "Pedra Filosofal", ou a "Lágrima de Preta".

(...) Eu queria agradecer-te , Galileo,
a inteligência das coisas que me deste.
Eu, e quantos milhões de homens como eu
a quem tu esclareceste,
ia jurar- que disparate, Galileo!-
-e jurava a pés juntos, e apostava a cabeça
sem a menor hesitação-
que os corpos caem tanto mais depressa
quanto mais pesados são.(...)

Nas palavras do autor, em entrevista concedida a Ana Maria Magalhães, para Jornal do Gil -Expo 98, antevê-se uma determinada relação com a escrita:

"Nunca estive sentado diante de uma folha de papel à espera de inspiração. As palavras ocorriam-me espontaneamente, muitas vezes a propósito do quotidiano e compunha o poema de cor onde quer que estivesse. Depois, chegava a casa e escrevia.”
Eles não sabem que o sonho é uma constante da vidatão concreta e definida como outra coisa qualquer, como esta pedra cinzenta em que me sento e descanso,como este ribeiro manso em serenos sobressaltos,…

O percurso de Rómulo de Carvalho/António Gedeão é um exemplo da contaminação entre a Ciência e a Literatura que tem deixado marcas tão significativas e brilhantes no universo da Vida feita Conhecimento.

Autores de Novembro

Neste mês de pleno Outono, privilegiámos as vivências e os vultos com ligação estreita à Ciência, em particular alguns nomes que se destacaram na descoberta e divulgação da radioactividade, enquadrando historicamente um projecto do Laboratório de Ciência ao Vivo da ESBF, que consiste na detecção e medição dos níveis de radiação ionizante, feita através de um aparelho específico, o contador Geiger.

A escolha do casal Curie surgiu pela ligação natural ao tema, enquanto o nome de Rómulo de Carvalho se impôs como um símbolo da ponte entre dois mundos - a Ciência e a Literatura - que estão mais intimamente ligados do que é costume entender-se.
Marie Curie (7-11-1867, Varsóvia / 4-7-1934, Sancellemoz)
Pierre Curie (15-5-1859, Paris / 19-4-1906, Paris)

Marie Curie fez os estudos superiores na Universidade da Sorbonne, em Paris. Estavam matriculadas 23 mulheres entre quase 1.800 homens. Muitos dos seus professores estavam na vanguarda da pesquisa científica da época: Emile Duclaux, professor de química biológica e fundador da microbiologia, Gabriel Lippmann, professor de física e inventor da fotografia a cores e Henri Poincaré, o mais brilhante matemático da passagem do séc. XIX para o séc. XX.
Henri Becquerel propôs-lhe para doutoramento o estudo das radiações emitidas pelos sais de urânio. No decurso dos estudos, Marie Curie e o seu marido, Pierre Curie, descobriram o fenómeno da radioactividade, a partir de novos elementos que emitiam espontaneamente radiações.

Em 1903 Becquerel, Marie e Pierre receberam, em conjunto, o Prémio Nobel da Física.

Após a morte do marido, Marie Curie tornou-se a primeira mulher a ensinar na Sorbonne. Fundou e dirigiu o Instituto de Rádio, em Paris. E, em 1911, foi-lhe atribuído a título pessoal o Prémio Nobel da Química, sendo o único cientista a receber este prémio por duas vezes.
Durante a 1ª Guerra Mundial, ajudou a equipar ambulâncias com raios X móvel e ensinou médicos a utilizar esta nova técnica. O rádio foi depois utilizado no tratamento do cancro. Marie Curie morreu de leucemia por causa da exposição às fortes radiações, que também tinham sido a causa da morte de Becquerel.

Depois da sua morte foi publicado o livro Radioactivité, em que trabalhou durante vários anos.

A sua filha mais velha, Irene Curie, recebeu em 1935 o Prémio Nobel da Química, pela obtenção de novos elementos radioactivos, juntamente com o seu marido, Frederic Joliot
.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Histórias para ouvir e contar...

Uma sessão de histórias dinamizada pelo professor Bruno Batista teve, entre os alunos do 7º. 3 e um pequeno grupo do 7º. 6, um público à altura do seu entusiasmo, marcando dessa forma o encerramento do Mês da Biblioteca Escolar.



Depois de ter os alunos garantidamente enredados nas suas "artes" de recriação de textos, o Bruno conduziu-os na leitura expressiva de duas histórias diferentes.
A receptividade foi muito boa e a avaliação feita pelo grupo de alunos fez jus ao trabalho do animador.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

As melhores capas

Entre as actividades propostas aos alunos, no dia 26 de Outubro - DIA da BIBLIOTECA ESCOLAR -, incluia-se a escolha da melhor capa de livros de Literatura Juvenil.

Colocámos numa mesa algumas dezenas de livros para os alunos folhearem e escolherem o que tinha a melhor capa. O resultado foi uma imensa variedade de respostas, muito embora a eleição do livro que ficou em primeiro lugar não oferecesse qualquer dúvida.
Ficámos também a saber que os alunos consideram mais importante o facto do título ser atractivo do que a capa ter muitas cores.
A maioria considerou que as razões apontadas para a eleição da melhor capa poderiam ser suficientemente motivadoras para a leitura do livro.

domingo, 1 de novembro de 2009

Em inglês também se lê ...


Paredes meias com a exposição do Mês das Bibliotecas Escolares, as imagens evocativas desse símbolo da cultura anglófona que é o Halloween.

Learning English Can Be Fun

Halloween Rhymes

Some of your mates have learned some Halloween Rhymes by heart.
Would you like to do the same?
This one is about bats!

Bats are sleeping, bats are sleeping
Upside down, upside down.
Waiting for the night to come,
waiting for the night to come.
Then they fly around,
then they fly around!

Give it a try!
Your English Teachers

Mês Internacional da Biblioteca Escolar


Os alunos do 3º. ciclo, com o apoio e orientação de alguns professores de Português, Educação Visual e Estudo Acompanhado, elaboraram os materiais de que foi feita a exposição evocativa do Mês de Outubro dedicado às Bibliotecas Escolares. O registo fotográfico das actividades e da dinâmica quotidiana da BE/CRE acompanhou os textos e desenhos dos alunos, sob a forma de "Panorama cinematográfico".



Muito sugestivos e coloridos os trabalhos realizados pelos alunos nas disciplinas de Educação Visual e Oficina de Artes, sob a orientação da professora Paula Bandeiras.

Os alunos do 9º. ano, sob a orientação do professor de Educação Visual, Pedro Cardoso, criaram esta peça rotativa para funcionar como espaço de divulgação da informação da BE/CRE, fazendo uso de um conceito de reutilização de materiais, com uma relação muito directa ao trabalho desenvolvido na biblioteca.

Alguns textos de alunos do 7º. ano, que aceitaram o desafio proposto pela professora de Português, Lurdes Cardoso, de escrever sobre o tema Biblioteca Escolar: um Panorama.
A biblioteca escolar é um espaço onde podemos estudar, ler realizar trabalhos ... mas principalmente permite-nos dar largas à nossa imaginação, esperando que um dia as histórias dos livros saltem para a vida real.
Desde as praias nas ilhas pradisíacas, passando pelos desertos, ou apenas vendo... a acção num museu, cada livro desenvolve um diferente panorama, por isso, encaro a biblioteca como um portal para sonhar acordada.
Teresa F.

Essa biblioteca que esta falando é diferente porque tem aventuras com vistas lindas, cada livro que se lê há uma aventura com vistas, para os oceanos, para o céu, para sa montanhas, para as estrelas... todos quando acabavam de ler diziam que entravam na história e é verdade, pois entravam no mundo da imaginação.
Reginaldo J.

A biblioteca, um lugar diferente de todos os outros, onde cada livro, cada história ou conto nos levará a uma paisagem, em vários locais, sejam imaginários ou reais...
A biblioteca em si também tem um panorama, as estantes, os livros todos juntos fazem uma paisagem.
Tomás M.

A Biblioteca é um sítio que nos cativa. O cheiro das estantes de madeira, os livros a cheirar a novo, as cadeiras que nos levam a imaginar tronos de reinos longínquos ... tudo o que a mente humana pode alcançar, mas o que mais me cativa são os livros, livros de histórias, fábulas, tudo o que faz com que a mente se sinta realizada.
Fábio B.

Eu acho que a biblioteca é algo mais do que livros ...
Eu gosto de vir cá ver vídeos, trabalhar, passar o tempo, para mim a biblioteca é onde posso encontrar tudo o que quero.
É agradável estar cá, pois as continas e a professora são muito simpáticas e educadas, ajudam-me a procurar alguma coisa nos computadores, ou até algum livro.
Se alguém ainda não veio à biblioteca era bom vir, pois aqui não lhe falta nada, se gosta de banda desenhada é ir à procura, e se não encontrar o que quer pode sempre pedir ajuda às nossas amigas continas ou à professora.
Eu quero agradecer a todas as pessoas que contribuíram para a biblioteca.
Filipe L.