quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Autores de Dezembro

José Régio é o pseudónimo de José Maria dos Reis Pereira.

Viveu a infância e a adolescência em Vila do Conde, onde fez os primeiros estudos. Licenciou-se em Filologia Românica, na Faculdade de Letras, em Coimbra, em 1925, com a tese intitulada “As correntes e as individualidades na Moderna Poesia Portuguesa”, trabalho pioneiro na apologia dos poetas da Orpheu.

Cedo, iniciou a sua actividade literária em jornais e revistas, colaborando nas revistas portuenses Crisálida e A Nossa Revista e nas coimbrãs Bizâncio e Tríptico. Foi em Coimbra que consolidou as suas qualidades literárias assim como o convívio com os intelectuais que marcaram um dos períodos mais fecundos do séc. XX, tanto na criação literária como na crítica.

Em 1925, publicou o seu primeiro volume de poesia Poemas de Deus e do Diabo , usando, pela primeira vez, o pseudónimo José Régio.

Em Março de 1927, fundou com João Gaspar Simões e Branquinho da Fonseca a revista Presença que durou treze anos e foi considerada o orgão divulgador do “segundo modernismo”.

Concluído o Curso da Escola Normal, iniciou a carreira docente no Porto e, em 1930, foi nomeado professor efectivo no liceu de Portalegre, cargo que exerceu até se reformar, em 1962.

Viveu entre Vila do Conde e Portalegre, até que em 1966, se instalou definitivamente em Vila do Conde.

Morreu a 22 de Dezembro de 1969, vítima de doença cardíaca.
Além da criação literária, manteve a colaboração em jornais e revistas como crítico e polemista. É de realçar o seu envolvimento político.

Como escritor, dedicou-se ao ensaio, à poesia, ao texto dramático e à prosa. Toda a sua obra reflecte problemas relativos ao conflito entre Deus e o Homem, o indivíduo e a sociedade, analisando a problemática da solidão e das relações humanas, ao mesmo tempo que levava a cabo uma auto-análise.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Autores de Dezembro

LUDWIG LAZAR ZAMENHOF - Dr. Esperanto

Bialystok (Polónia) 15 de Dezembro de 1859 – Varsóvia, 14 de Abril de 1917

Em 1887, publicou Lingvo Internacia, com o pseudónimo de Dr. Esperanto.

Biografia

Médico oftalmologista e linguista judeu-polaco. Criador da língua esperanto, por ele divulgada (1887) como a língua auxiliar de comunicação internacional, cujo primeiro congresso internacional ocorreu no começo do século seguinte (1905), em Boulogne-sur-Mer, França.

Porquê e como surgiu a criação do esperanto?

Morador numa cidade com habitantes de várias origens, falando diferentes línguas, o que provocava não poucos desentendimentos, teve a ideia de criar uma língua universal.

Estudou latim, hebraico e grego, além de línguas modernas, como francês e inglês, e começou a elaborar uma língua que pudesse ser comum para favorecer o relacionamento de pessoas de várias origens.
Acreditava na utopia de que uma língua planificada, sem história, com pouquíssima gramática, e vocabulário emprestado das línguas tradicionais, poderia unir a humanidade e melhorar o mundo. Criou o esperanto com a pretensão de convertê-lo na única língua internacional, com o objectivo de facilitar a comunicação entre povos de diferentes línguas.
Com uma gramática de apenas 16 regras, sem excepções, e um vocabulário com maior percentagem de palavras originadas em línguas latinas, além de germânicas, eslavas e gregas, e um sistema ortográfico fonético, representado por 21 consoantes, duas semivogais e cinco vogais, o esperanto foi reconhecido como idioma internacional pela UNESCO, em1954.

Debater as leituras de Pessoa

Fernando Pessoa foi lido e analisado, nas suas diferentes personalidades (leia-se heterónimos), por João Monteiro, um jovem estudante de engenharia aeronáutica, que nos oferece um bom exemplo da contaminação da cultura científica pela literatura.
Revelando-se um admirador de Álvaro de Campos, João Monteiro não fugiu à interpretação, articulada, dos demais heterónimos e do ortónimo, mostrando um domínio de conceitos e ideias essenciais para a definição de uma interpretação pessoal do POETA potuguês.
Os alunos do 12º. ano mostraram-se interessados e participativos, contribuindo bastante para o sucesso desta actividade de leitura/debate preparada pelos professores de Português das turmas envolvidas.
Na segunda sessão, realizada no dia 10 de Dezembro, tivemos também o prazer de ouvir a professora Lurdes Cardoso dizer, de forma particularmente expressiva, um dos seus poemas preferidos, da autoria de Fernando Pessoa.
Solicitados para elaborarem um pequeno comentário ao desenvolvimento desta actividade e à sua participação pessoal, os alunos destacam a “utilidade” do debate para alargar os “conhecimentos em relação a Fernando Pessoa”, uma “maneira diferente de aprender um pouco sobre Fernando Pessoa”, “…numa visão mais juvenil e culta.”

domingo, 13 de dezembro de 2009

Dia Internacional dos Direitos Humanos

10 de Dezembro: Dia Internacional dos Direitos Humanos

Há 61 anos a Declaração Universal dos Direitos do Homem reconheceu a existência de «...direitos iguais e inalienáveis...fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo...».
- O que falta cumprir?
Na BE/CRE, montámos uma Árvore dos Direitos Humanos para lembrar a todos os utilizadores a associação que pode ser feita entre o “espírito do Natal” e o respeito pelos Direitos Humanos.

Feira do Livro


Durante cerca de duas semanas, tivemos em exposição na biblioteca livros de diferentes editoras e de conteúdos muito diversos, que atraíram alunos, professores e funcionários para a compra ou leitura rápida de alguns excertos e imagens mais apelativas. Tratou-se de uma verdadeira Feira de Promoção da Leitura!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Maria Teresa Maia Gonzalez



A Feira do Livro, a decorrer na escola desde o dia 23 de Novembro, teve no dia 30 de Novembro o seu ponto alto com a visita da escritora Maria Teresa Maia Gonzalez, que nos deixou uma mensagem de paz, harmonia e coragem, valores que a autora destaca como os esteios da existência humana.
Os alunos, de várias turmas do 3º. ciclo, com predomínio do 7º. ano, ouviram e interrogaram a escritora, numa tentativa de descortinar o sentido da sua profissão e a inspiração dos seus livros.
A sessão ficou concluída com uma sessão de autógrafos e algumas palavras trocadas de forma mais individual com um pequeno grupo de alunos, professores e funcionários da escola.

A Poesia de Ruben Rocha



No dia 18 de Novembro, concretizou-se mais uma etapa do sonho de Ruben Rocha, aluno do 11º. ano da nossa escola, que desde há algum tempo fixara como objectivo a publicação de um livro com os seus poemas. Textos de natureza amorosa, próprios de um adolescente sensível e emotivo que escolheu a escrita como via essencial para a exteriorização dos seus afectos.
Uma prova de coragem, a assumpção perante os colegas desse turbilhão de emoções e sentimentos que deixa transparecer na sua escrita e que ele quis partilhar connosco, num espaço que, segunda as suas próprias palavras, foi “...onde tudo começou...”.
Efectivamente, o Ruben contou com o nosso apoio desde sempre, muito embora tivéssemos tentado despertar-lhe também o interesse por outros géneros literários, que não apenas a poesia de amor.
Solidária, a participação de alguns colegas que aceitaram ler os poemas do Rúben, contribuindo para um bonito momento de partilha poética, que esperamos possa constituir um estímulo à leitura e à escrita para alunos.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Ciência e Literatura



A propósito do Ano Internacional da Astronomia 2009 – quase a terminar, o Professor Pedro Abreu realizou, no dia 27 de Novembro, uma conferência intitulada: “Do núcleo às estrelas”, onde percorreu, com notável mestria, uma quantidade de assuntos que podem interessar, não somente aos estudantes desta área do conhecimento, mas aos leigos numa matéria que, ao contrário do que seria de supor há algumas décadas atrás, tem ainda muito terreno fértil para explorar por jovens investigadores.
No átrio da biblioteca, esteve patente uma exposição cedida pela Câmara Municipal de Odivelas, que permitiu uma exploração mais completa desta temática. Tratou-se de uma iniciativa conjunta do Laboratório de Ciência ao Vivo e da BE/CRE da Escola Secundária Braamcamp Freire.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Novas leituras

No cinquentenário desta personagem da BD mais dois títulos para a BE/CRE:

O ANIVERSÁRIO DE ASTERIX E OBELIX
ASTERIX E OS NORMANDOS

Outras obras recentemente adquiridas:

ALMA, Manuel Alegre (obra escolhida para a 1ª. fase do CNL)
CAIM, José Saramago
TESTAMENTO DO SR NAPUMOCEMO, Germano da Silva
DAQUI A NADA, José Rodrigues dos Santos
NAS TUAS MÃOS , Inês Pedrosa
INÊS DE PORTUGAL, João Aguiar
CAPITÃES DA AREIA, Jorge Amado
DE PROFUNDIS VALSA LENTA, José Cardoso Pires
A MINISTRA, Miguel Real

A PIRATA, Luísa Costa Gomes
CASA DOS ESÍIRITOS, Isabel Allende
A CIDADE DOS DEUSES SELVAGENS, Isabel Allende
UM HOMEM COM UM GARFO NUMA TERRA DE SOPAS, Jordi Sierra i Fabri (obra escolhida para a 1ª. fase do CNL)

Um autor que faz as delícias dos/das mais românticos/as…


O DIÁRIO DA NOSSA PAIXAO, Nicolas Sparks

E ainda…

POESIAS DE FERNANDO PESSOA

Obras de divulgação científica:

MANUAL DE INVESTIGACAO EM CIENCIAS SOCIAIS
COMO REALIZAR UM PROJECTO DE INVESTIGAÇÃO
SENTENÇAS DA VIDA, (experiências de abusos e maus tratos sofridas por crianças).

PORTUGAL A QUENTE E FRIO (evolução do clima em Portugal)

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Do exílio não se regressa...

Na linha de uma eclética e sempre oportuna abordagem dos vultos da cultura nacional e internacional que se destacam na actualidade, o programa Câmara Clara deu visibilidade a uma das vozes proeminentes da América Latina: Luís Sepúlveda. O autor chileno, profundamente marcado pelo exílio a que os rumos da política interna do seu país natal o conduziram, transpôs para a literatura as suas experiências e o olhar de um mundividente saudoso da pátria, que a sua memória guardou em melancólicas representações, constituídas "histórias para vencer o esquecimento", como a que se apresenta com o sugestivo título, "Jantar com poetas mortos", em que se pode ler, num registo autobiográfico, a propósito de um encontro de amigos:

A todos nos deu para olhar o fundo do copo, procurando aí as palavras para reconhecer uma das verdades mais tristes, essa que nos revela o pior de fazer cinquenta anos, porque nessa idade os amigos começam a morrer.

Os amigos não morrem simplesmente:morrem-nos, uma força atroz mutila-nos da sua companhia e continuamos a viver com esses vazios entre os ossos. ("A Lâmpada de Aladino", p.29)

O mais recente romance de Luís Sepúlveda, A Sombra do que Fomos, distinguido com o "Prémio Primavera de Romance 2009", é um virtuoso exercício literário posto ao serviço de uma história carregada de memórias do exílio, de sonhos desfeitos e de ideais destruídos. Um romance escrito com o coração e o estômago, que comove o leitor, lhe arranca sorrisos e até gargalhadas, levando-o no fim a uma reflexão profunda sobre a vida." (Porto Editora)

Para os mais novos (e para os que já o não são tanto), destaca-se esta fábula, onde a ternura, o humor e a ironia se apresentam como um tempero na medida exacta dos valores, universais e humanistas, exemplarmente protagonizados pelos personagens desta história que, por acaso, ou talvez não, são animais e não humanos.

sábado, 14 de novembro de 2009

Em Novembro - Contaminação da Ciência pela Literatura

Rómulo de Carvalho foi professor, autor e divulgador científico e literário.
Nasceu em 24 de Novembro de 1906, em Lisboa. Estudou no Liceu Gil Vicente e, mais tarde, na Faculdade de Ciências. Em 1928 mudou-se para o Porto, onde se matriculou no curso de Ciências Físico-Químicas, na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, que concluiu em 1931. Passados três anos, iniciou a actividade docente no Liceu de Camões (Lisboa), continuando no Liceu D. João III (Coimbra) e, depois, no Liceu Pedro Nunes (Lisboa . A partir de 1946 foi um dos directores da Gazeta de Física, órgão da Sociedade Portuguesa de Física, cargo que exerceu até 1974. A sua produção no domínio da divulgação científica para os jovens foi bastante significativa.

Em 1956 publicou, com o pseudónimo de António Gedeão, o seu primeiro livro de poesia, Movimento Perpétuo (Coimbra), ao qual se seguiram outros livros. Em 1964, para comemorar o 4º Centenário do nascimento de Galileo Galilei, escreveu o "Poema para Galileo", que foi musicado e cantado por Manuel Freire, conhecendo uma grande expansão, tal como a "Pedra Filosofal", ou a "Lágrima de Preta".

(...) Eu queria agradecer-te , Galileo,
a inteligência das coisas que me deste.
Eu, e quantos milhões de homens como eu
a quem tu esclareceste,
ia jurar- que disparate, Galileo!-
-e jurava a pés juntos, e apostava a cabeça
sem a menor hesitação-
que os corpos caem tanto mais depressa
quanto mais pesados são.(...)

Nas palavras do autor, em entrevista concedida a Ana Maria Magalhães, para Jornal do Gil -Expo 98, antevê-se uma determinada relação com a escrita:

"Nunca estive sentado diante de uma folha de papel à espera de inspiração. As palavras ocorriam-me espontaneamente, muitas vezes a propósito do quotidiano e compunha o poema de cor onde quer que estivesse. Depois, chegava a casa e escrevia.”
Eles não sabem que o sonho é uma constante da vidatão concreta e definida como outra coisa qualquer, como esta pedra cinzenta em que me sento e descanso,como este ribeiro manso em serenos sobressaltos,…

O percurso de Rómulo de Carvalho/António Gedeão é um exemplo da contaminação entre a Ciência e a Literatura que tem deixado marcas tão significativas e brilhantes no universo da Vida feita Conhecimento.

Autores de Novembro

Neste mês de pleno Outono, privilegiámos as vivências e os vultos com ligação estreita à Ciência, em particular alguns nomes que se destacaram na descoberta e divulgação da radioactividade, enquadrando historicamente um projecto do Laboratório de Ciência ao Vivo da ESBF, que consiste na detecção e medição dos níveis de radiação ionizante, feita através de um aparelho específico, o contador Geiger.

A escolha do casal Curie surgiu pela ligação natural ao tema, enquanto o nome de Rómulo de Carvalho se impôs como um símbolo da ponte entre dois mundos - a Ciência e a Literatura - que estão mais intimamente ligados do que é costume entender-se.
Marie Curie (7-11-1867, Varsóvia / 4-7-1934, Sancellemoz)
Pierre Curie (15-5-1859, Paris / 19-4-1906, Paris)

Marie Curie fez os estudos superiores na Universidade da Sorbonne, em Paris. Estavam matriculadas 23 mulheres entre quase 1.800 homens. Muitos dos seus professores estavam na vanguarda da pesquisa científica da época: Emile Duclaux, professor de química biológica e fundador da microbiologia, Gabriel Lippmann, professor de física e inventor da fotografia a cores e Henri Poincaré, o mais brilhante matemático da passagem do séc. XIX para o séc. XX.
Henri Becquerel propôs-lhe para doutoramento o estudo das radiações emitidas pelos sais de urânio. No decurso dos estudos, Marie Curie e o seu marido, Pierre Curie, descobriram o fenómeno da radioactividade, a partir de novos elementos que emitiam espontaneamente radiações.

Em 1903 Becquerel, Marie e Pierre receberam, em conjunto, o Prémio Nobel da Física.

Após a morte do marido, Marie Curie tornou-se a primeira mulher a ensinar na Sorbonne. Fundou e dirigiu o Instituto de Rádio, em Paris. E, em 1911, foi-lhe atribuído a título pessoal o Prémio Nobel da Química, sendo o único cientista a receber este prémio por duas vezes.
Durante a 1ª Guerra Mundial, ajudou a equipar ambulâncias com raios X móvel e ensinou médicos a utilizar esta nova técnica. O rádio foi depois utilizado no tratamento do cancro. Marie Curie morreu de leucemia por causa da exposição às fortes radiações, que também tinham sido a causa da morte de Becquerel.

Depois da sua morte foi publicado o livro Radioactivité, em que trabalhou durante vários anos.

A sua filha mais velha, Irene Curie, recebeu em 1935 o Prémio Nobel da Química, pela obtenção de novos elementos radioactivos, juntamente com o seu marido, Frederic Joliot
.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Histórias para ouvir e contar...

Uma sessão de histórias dinamizada pelo professor Bruno Batista teve, entre os alunos do 7º. 3 e um pequeno grupo do 7º. 6, um público à altura do seu entusiasmo, marcando dessa forma o encerramento do Mês da Biblioteca Escolar.



Depois de ter os alunos garantidamente enredados nas suas "artes" de recriação de textos, o Bruno conduziu-os na leitura expressiva de duas histórias diferentes.
A receptividade foi muito boa e a avaliação feita pelo grupo de alunos fez jus ao trabalho do animador.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

As melhores capas

Entre as actividades propostas aos alunos, no dia 26 de Outubro - DIA da BIBLIOTECA ESCOLAR -, incluia-se a escolha da melhor capa de livros de Literatura Juvenil.

Colocámos numa mesa algumas dezenas de livros para os alunos folhearem e escolherem o que tinha a melhor capa. O resultado foi uma imensa variedade de respostas, muito embora a eleição do livro que ficou em primeiro lugar não oferecesse qualquer dúvida.
Ficámos também a saber que os alunos consideram mais importante o facto do título ser atractivo do que a capa ter muitas cores.
A maioria considerou que as razões apontadas para a eleição da melhor capa poderiam ser suficientemente motivadoras para a leitura do livro.

domingo, 1 de novembro de 2009

Em inglês também se lê ...


Paredes meias com a exposição do Mês das Bibliotecas Escolares, as imagens evocativas desse símbolo da cultura anglófona que é o Halloween.

Learning English Can Be Fun

Halloween Rhymes

Some of your mates have learned some Halloween Rhymes by heart.
Would you like to do the same?
This one is about bats!

Bats are sleeping, bats are sleeping
Upside down, upside down.
Waiting for the night to come,
waiting for the night to come.
Then they fly around,
then they fly around!

Give it a try!
Your English Teachers

Mês Internacional da Biblioteca Escolar


Os alunos do 3º. ciclo, com o apoio e orientação de alguns professores de Português, Educação Visual e Estudo Acompanhado, elaboraram os materiais de que foi feita a exposição evocativa do Mês de Outubro dedicado às Bibliotecas Escolares. O registo fotográfico das actividades e da dinâmica quotidiana da BE/CRE acompanhou os textos e desenhos dos alunos, sob a forma de "Panorama cinematográfico".



Muito sugestivos e coloridos os trabalhos realizados pelos alunos nas disciplinas de Educação Visual e Oficina de Artes, sob a orientação da professora Paula Bandeiras.

Os alunos do 9º. ano, sob a orientação do professor de Educação Visual, Pedro Cardoso, criaram esta peça rotativa para funcionar como espaço de divulgação da informação da BE/CRE, fazendo uso de um conceito de reutilização de materiais, com uma relação muito directa ao trabalho desenvolvido na biblioteca.

Alguns textos de alunos do 7º. ano, que aceitaram o desafio proposto pela professora de Português, Lurdes Cardoso, de escrever sobre o tema Biblioteca Escolar: um Panorama.
A biblioteca escolar é um espaço onde podemos estudar, ler realizar trabalhos ... mas principalmente permite-nos dar largas à nossa imaginação, esperando que um dia as histórias dos livros saltem para a vida real.
Desde as praias nas ilhas pradisíacas, passando pelos desertos, ou apenas vendo... a acção num museu, cada livro desenvolve um diferente panorama, por isso, encaro a biblioteca como um portal para sonhar acordada.
Teresa F.

Essa biblioteca que esta falando é diferente porque tem aventuras com vistas lindas, cada livro que se lê há uma aventura com vistas, para os oceanos, para o céu, para sa montanhas, para as estrelas... todos quando acabavam de ler diziam que entravam na história e é verdade, pois entravam no mundo da imaginação.
Reginaldo J.

A biblioteca, um lugar diferente de todos os outros, onde cada livro, cada história ou conto nos levará a uma paisagem, em vários locais, sejam imaginários ou reais...
A biblioteca em si também tem um panorama, as estantes, os livros todos juntos fazem uma paisagem.
Tomás M.

A Biblioteca é um sítio que nos cativa. O cheiro das estantes de madeira, os livros a cheirar a novo, as cadeiras que nos levam a imaginar tronos de reinos longínquos ... tudo o que a mente humana pode alcançar, mas o que mais me cativa são os livros, livros de histórias, fábulas, tudo o que faz com que a mente se sinta realizada.
Fábio B.

Eu acho que a biblioteca é algo mais do que livros ...
Eu gosto de vir cá ver vídeos, trabalhar, passar o tempo, para mim a biblioteca é onde posso encontrar tudo o que quero.
É agradável estar cá, pois as continas e a professora são muito simpáticas e educadas, ajudam-me a procurar alguma coisa nos computadores, ou até algum livro.
Se alguém ainda não veio à biblioteca era bom vir, pois aqui não lhe falta nada, se gosta de banda desenhada é ir à procura, e se não encontrar o que quer pode sempre pedir ajuda às nossas amigas continas ou à professora.
Eu quero agradecer a todas as pessoas que contribuíram para a biblioteca.
Filipe L.

sábado, 17 de outubro de 2009

Autora do mês de Outubro


Admirada e analisada no programa televisivo Câmara Clara (11 Out 2009) a propósito do seu aniversário.
A autora nasceu em 15 de Out. de 1922 (Vila Meã, Amarante)
Ficcionista, ensaísta, dramaturga, cronista, autora de biografias, activa interventora da vida política e sociocultural.
Descendente de uma família de raízes rurais e de uma família espanhola, a sua infância e adolescência são passadas Entre Douro e Minho, região que marcará fortemente a sua obra. Fixou-se, entretanto, no Porto.
Estreou-se como romancista em 1948, com a novela Mundo Fechado.
Foi em 1954, com o romance A Sibila, que Agustina Bessa-Luís passa a ocupar um papel de relevo na ficção portuguesa contemporânea. Conjuga influências de autores como Raul Brandão (privilegiando o intuitivo, o simbólico e uma certa sabedoria telúrica e ancestral) com referências de autores franceses como Proust e Bergson, nomeadamente no que diz respeito à estruturação espácio-temporal da obra. O estilo de Agustina é absolutamente único, paradoxal e enigmático.
Vários dos seus romances foram já adaptados ao cinema pelo realizador Manoel de Oliveira: Fanny Owen ("Francisca"), Vale Abraão e As Terras do Risco ("O Convento"), para além de "Party", cujos diálogos foram também escritos pela escritora. É também autora de peças de teatro e guiões para televisão, tendo o seu romance As Fúrias sido adaptado para teatro e encenado por Filipe La Féria (Teatro Nacional D. Maria II, 1995).
Recebe aos 81 anos o mais importante prémio literário da língua portuguesa: o Prémio Camões, em 2004.

Prémios recebidos :

Prémio Delfim Guimarães (Guimarães Editores), 1953 A Sibila
Prémio Eça de Queirós (Secretariado Nacional de Informação), 1954 A Sibila
Prémio Ricardo Malheiros (Academia das Ciências de Lisboa), 1966 Canção Diante de uma Porta Fechada
Prémio Nacional de Novelística (Secretariado Nacional de Informação), 1967 Homens e Mulheres
Prémio "Adelaide Ristori" (Centro Cultural Italiano de Roma), 1975
Prémio Ricardo Malheiros (Academia das Ciências de Lisboa), 1977 As Fúrias
Prémio Pen Club Português de ficção, 1980 O Mosteiro
Prémio D. Dinis (Casa de Mateus), 1980 O Mosteiro
Prémio da Cidade do Porto, 1982
Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, 1983 Os Meninos de Ouro
Prémio RDP - Antena 1, 1988 Prazer e Glória
Prémio Seiva de Literatura (Companhia de Teatro Seiva Trupe), 1988
Prémio da Crítica (Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários), 1993 Ordens Menores
Prémio União Latina (Itália), 1997 Um Cão que Sonha
Prémio Camões, 2004 - o mais importante prémio literário da língua portuguesa.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Dia Europeu das Línguas

Associámo-nos, uma vez mais, ao Projecto “Diálogo Intercultural e Multilingue” para celebrar este Dia, dedicado à diversidade linguística da Europa, procurando sensibilizar os alunos também para a diversidade cultural, não somente dentro do espaço europeu, mas no próprio contexto da nossa Escola. Para tal, solicitámos um mesmo exercício a alunos que têm línguas maternas distintas do português e usámos esses trabalhos para a exposição organizada a propósito do Dia Europeu das Línguas.
A sessão que preparámos para um grupo de alunos do 7º. Ano contou ainda com uma apresentação em PowerPoint que pode ser visionada na página Web da BECRE.

domingo, 20 de setembro de 2009

As dez melhores capas de livros

As capas dos livros são uma antecâmara para a leitura, por isso é importante que sejam inteligentes e sugestivas. Vamos avaliá-las.
À semelhança do que pode ser aqui visto, também vamos lançar um concurso para "as dez melhores capas de livros ".

Cordão de Leitura

Em Lisboa, nos dias 19 e 20 de Setembro, uma ideia original para promover a leitura. Pode ver aqui.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Autora do mês de Setembro

Natália Correia, nascida a 13 de Setembro, foi o nome escolhido para autor do mês. Senhora de uma Força extraordinária, a escritora notabilizou-se em diferentes domínios, com destaque para a literatura e a política.
Auto-retrato
Espáduas brancas palpitantes:
asas no exílio dum corpo.
Os braços calhas cintilantes
para o comboio da alma.
E os olhos emigrantes
no navio da pálpebra
encalhado em renúncia ou cobardia.
Por vezes fêmea. Por vezes monja.
Conforme a noite. Conforme o dia.
Molusco. Esponja
embebida num filtro de magia.
Aranha de ouro
presa na teia dos seus ardis.
E aos pés um coração de louça
quebrado em jogos infantis.
Natália Correia (aqui)

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

As leituras da minha infância...

Na minha infância, o tempo de férias era também um tempo de muitas e diversificadas leituras, que preenchiam os intervalos entre as horas mais frescas da manhã, passadas na praia, e os finais de tarde, aproveitados para passeios ou brincadeiras que abriam o apetite para as noites cálidas dessa estação que se prolongava, sem grandes surpresas, entre Junho e Setembro.
Para muitos outros este foi e continua a ser um tempo de leituras, especialmente seleccionadas para tornar mais agradável o período das férias, o que não significa que não se façam também noutros momentos e noutros tempos, hoje como antes.
Não obstante, reflectir e escrever a propósito deste tema vai ser certamente muito diferente para os leitores do século XXI, como nos quis fazer entender o professor, investigador e autor Daniel Cassany na conferência que proferiu em 26 de Junho de 2009, no Fórum RBE, com o título Práticas lectoras de nativos digitales: descripción, reflexiones y sugerencias para bibliotecários. Este autor refere a existência de uma leitura/escrita vernácula que atravessa a camada jovem, utilizadora de suportes e tecnologias distintos dos que marcaram as anteriores gerações e que não pode ser ignorada ou desprezada, nem considerada “lixo” comunicacional.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Autor de Julho - Pina Bausch : a dança na vida



Pina Bausch (27 de Julho 1940 – 30 de Junho 2009)

Talvez eu tivesse trazido a capacidade de fantasiar e interrogar.

O que faço não é uma arte nem uma ciência, é a vida

Coreógrafa, dançarina, pedagoga de dança e directora de ballet.
A sua morte deixou a Arte mais vazia e a Dança mais pobre.
Algumas referências de uma biografia que não traduz ,com certeza, a riqueza de uma vida que parece ter-se apagado quando sentiu que já não podia continuar a brilhar como até então.

1940 – Nasceu em Solingen, Alemanha. Os seus pais tinham um hotel-restaurante em Solingen.

1955 – Com 15 anos, inicia estudos de dança na Folkwang School em Essen, com o director e coreógrafo Kurt Jooss.

1958 – Forma-se em Dança e Pedagogia da dança em Folkwang.

1959–1962 – Vai para Nova Iorque dançar na Juilliard School e na Metropolitan Opera House.

1962 – Volta para Alemanha, para dançar no recém-fundado ballet da Folkwang, de Kurt Jooss.

1973 –Com 33 anos, Baush é contratada para dirigir o Wuppertaler Tanztheater, mais tarde mudado para Tanztheater Wuppertal Pina Bausch.

1976 – Rompe com formas tradicionais da dança-teatro, utilizando contraposições estéticas, repetições e uma linguagem corporal invulgar para a época.

A sua arte caracterizava-se por contar histórias enquanto dançava. As suas coreografias eram baseadas nas experiências de vida dos bailarinos e estavam relacionadas com as cidades de todo o mundo.
2009 - Falecimento.